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Spread Menor?

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A ordem do dia é declarar guerra às taxas de juros, inclusive à garota propaganda dessa campanha e a própria Presidente (a) Dilma Rousseff.

Através de seus bancos o governo deu um bom exemplo reduzindo as taxas para empréstimos, mas isso não é o suficiente, para que a taxa de juros nos empréstimos continue em queda se faz mister que a Selic continuem recuando e sejam trabalhadas outras variáveis nessa difícil equação.

Segundo estudo da Febraban, o percentual das parcelas é o que segue: impostos diretos (20,6%); impostos indiretos e contribuições ao Fundo Garantidor de Crédito (7,9%); despesas administrativas (14,1%); despesas com inadimplência (17%); e margem líquida (40,1%).

Em outro estudo do Banco Central, revelou-se que o spread brasileiro é composto por vários itens: custo administrativo (13,5% do total), inadimplência (37,35%), compulsório (3,59%), tributos (8,09%), outros impostos (10,53%) e margem líquida dos bancos (26,93%).

Analisando esses dados observamos que a taxa Selic pode vir a ser negativa que não adiantara absolutamente nada, pois os componentes do spread são extremamente altos, por exemplo, impostos diretos 20,6% , outros impostos 10,53%, tributos 8,09%, inclusive a margem líquida dos bancos 26,93%.

 Isso tudo nos leva a mais uma liderança no ranking mundial:

Taxa média de spread

País Maiores taxas País Menores taxas
Zimbábue 75 pontos percentuais Holanda -0,6 ponto percentual
Brasil 35,4 pontos percentuais Reino Unido 0,2 ponto percentual
Madagascar 33,2 pontos percentuais Irã 0,3 ponto percentual
Paraguai 27,2 pontos percentuais França 0,7 ponto percentual
Malauí 21,8 pontos percentuais Eslováquia 0,8 ponto percentual
Fonte: Fórum Econômico Mundial

É bem provável que nesse caso, o gato corre atrás do rabo, porque se o governo reduzir em 50% sua carga tributaria teríamos um grande avanço rumo à queda no valor dos empréstimos, e finalmente se os bancos realizassem a fidalguia de abrir mão de no máximo 50% de sua margem líquida o valor do crédito reduzira bastante.

Mas como os bancos brasileiros como qualquer banco no mundo, realiza negócios com recursos de terceiros, e são extremamente conservadores (principalmente no Brasil) podemos esperar a manutenção desse sistema!

E para finalizar quero fazer uma provocação: a taxa de inadimplência esta em 37,35%, porque os bancos deveriam baixar a sua rentabilidade em um ambiente de aumento da inadimplência e crise de confiança no sistema financeiro internacional? Você compraria as ações desses bancos?


Tagged: Banco Central, Brasil, Dilma Rousseff, Eslováquia, Fórum Econômico Mundial, FEBRABAN, França, Holanda, Irã, Madagascar, Malauí, mister, Paraguai, Presidenta, Presidente, Reino Unido, Spread, Taxa média de spread, Taxa média de spread no mundo, Taxa Selic, taxas de juros, Zimbábue

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